Sinspmar em reunião no HGJ
Diretoria do
sindicato e advogado da entidade ouviram as reivindicações dos servidores da
saúde
Na manhã desta quinta-feira, 23 de março, parte da diretoria do
Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Angra dos Reis – Sinspmar e um
dos advogados da entidade, Dr. José Antônio Gomes, reuniram-se com dezenas de
servidores da saúde, no Hospital Geral da Japuípa, para debater uma série de
reivindicações referentes aos profissionais da área.
O presidente do Sinspmar, Siderley Marques, abriu a reunião fazendo um
resumo das propostas que foram aprovadas na última assembleia, quando o
funcionalismo, discutindo a negociação salarial, aprovou o percentual de 7%
relacionado às perdas salariais dos últimos anos – 4, 96% de 2016 e 2, 06%
referente aos outros anos. Ele também frisou a importância de o servidor
efetuar a filiação perante ao Sinspmar, que é a entidade oficial na defesa da
categoria.
Depois de frisar que a prefeitura, ao manter o pagamento dos servidores
em dia, não está fazendo mais do que a obrigação dela, ele passou a palavra ao
suplente do Sinspmar, Dr. Christiano Alvernaz, que explicou aos servidores
presentes que a prefeitura tem, sim, mais de 400 milhões em dívidas, mas que
muito desse montante é composto de pendências a longo ou médio prazo, pagas em
muitas prestações.
A pauta dos profissionais de saúde incluía condições de trabalho,
qualidade da assistência oferecida à população, extinção da Fusar, pagamento
das horas extras atrasadas, déficit de RH, materiais e medicações, falta de
segurança e dúvidas sobre a cooperativa e a fundação.
O advogado do Sinspmar, José Antônio, falou sobre a pauta. Ele declarou
que, com a extinção da Fusar, existe a possibilidade de que os servidores da
fundação não sejam realocados, mas esclareceu que o sindicato vai fazer o que
for necessário judicialmente – e politicamente – para que isso não venha a
acontecer.
José também disse que o Sinspmar vai entrar na justiça pelas horas
extras trabalhadas e não pagas, do ano anterior, mas que o processo não é
rápido, podendo demorar de dois anos a dois anos e meio – ele já está estudando
o caso para oficializar a entrada na justiça. Ele também pediu que servidores
sindicalizados que se encontram nessa situação já forneçam as provas, como
contracheques etc., ao sindicato, para agilizar a operação.
Os diretores e o advogado deixaram claro que, qualquer servidor que
passar por algum tipo de assédio moral não pode se calar, e que o Sinspmar está
pronto para atuar em defesa do funcionalismo. Ao final do encontro, ficou
decidido que a diretoria vai estudar todos os itens da pauta dos profissionais
de saúde para, o mais rápido possível, marcar uma reunião com a diretoria do
HGJ, na intenção de tentar resolver os graves problemas que atrapalham não
apenas o trabalho dos servidores, mas a população, como um todo.
Comentários
Postar um comentário