Servidores querem 7% de reajuste e aumento no cartão alimentação

Proposta também reivindica o mesmo reajuste do Verocard para os inativos; Sinspmar vai entrar na justiça por horas extras atrasadas, progressão e promoção, insalubridade e 1/3 de carga horária dos professores         

Em assembleia realizada na tarde de ontem, 15 de março, pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Angra dos Reis – Sinspmar, o funcionalismo deliberou pela proposta de reajuste salarial de 7%, aumento do Verocard e abono para os inativos seguindo o mesmo percentual do cartão alimentação.

A proposta foi votada no salão de festas do Posto Texaco. Os servidores participaram da assembleia, incluindo a diretoria do Sinspmar, os advogados da entidade – Thiago Teodoro e José Antônio Gomes – e o presidente da Federação dos Servidores Públicos Municipais no Estado do Rio de Janeiro – Fesep, Marco Antônio Correa da Silva, que falou sobre as dificuldades econômicas dos demais municípios. Dos 7%, 4, 94% são referentes à inflação de 2016, enquanto 2, 06% representam um começo da reparação das perdas salariais a partir de 2013.

“O Sinspmar não está parado. Buscamos, junto ao governo, subsídios para que o servidor tivesse mais oportunidades de valorização”, declarou o presidente do sindicato, Siderley Marques, antes de continuar. “Infelizmente, o prefeito não participou de nenhuma reunião com a diretoria do Sinspmar. Só conversamos com os secretários e, apesar de saber que eles repassam as informações, queremos um diálogo com ele.”


Prefeitura sugere mudança de data base; Sinspmar declara que vai entrar na justiça por direitos dos servidores          


Antes de a votação das propostas acontecer, o Sinspmar explicou, através dos diretores e do corpo jurídico do sindicato, que questões pendentes dos servidores, como o pagamento das progressões e promoções do PCCR já homologado e do processo de insalubridade, as horas extras atrasadas e o 1/3 de carga horária dos professores serão judicializadas.

A diretoria do Sinspmar também leu o ofício que foi enviado pela prefeitura, horas antes da reunião. Nele, além de citar de forma superficial as dificuldades pelas quais passam o governo municipal, é sugerido de maneira confusa que a discussão relacionada à negociação salarial seja adiada até outubro. Os servidores não entenderam se o adiamento está exclusivamente ligado ao dissídio deste ano ou se é uma mudança permanente, e vetaram a proposta por meio de votação.

Dando seguimento ao processo de negociação salarial, o Sinspmar vai enviar um ofício sobre as decisões deliberadas em assembleia ao governo. Depois, entrará em contato com a atual gestão para agendar uma reunião com os secretários e, acima de tudo, o prefeito, na intenção de conseguir dialogar de forma tranquila e justa a respeito dos direitos dos servidores.




 
Sinspmar em assembleia com os servidores










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