Greve dos servidores começa com protesto em frente à prefeitura

Proposta do governo, de reajuste de 0%, faz com que adesão do funcionalismo ao movimento seja muito forte; Unidades de Saúde da Família e escolas fecham as portas

Diretores do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Angra dos Reis (SINSPMAR) e centenas de servidores participaram de uma grande mobilização em frente à sede da prefeitura, nesta quarta-feira, 1º de abril. O objetivo do protesto é marcar o início da greve do funcionalismo, motivada pela humilhante proposta do governo – reajuste salarial de 0% - e pela constante falta de valorização da prefeitura perante os servidores.

A partir das 10h, vários servidores já marcavam presença no local combinado pelo SINSPMAR para a realização do protesto. Um carro de som emprestado pela Federação dos Servidores Públicos Municipais no Estado do Rio de Janeiro (FESEP-RJ) ajudou o funcionalismo a passar a mensagem de indignação da categoria, em alto e bom som. “O que vemos hoje é o desrespeito aos trabalhadores, aos direitos conquistados através da lei. Hoje, o servidor está na rua buscando a reabertura da negociação salarial digna com a prefeitura. A proposta que a prefeita fez, de 0%, não existe”, declarou a presidente do SINSPMAR, Ana Maria Bezerra Barbosa, durante o ato.


Escolas e ESF’s em greve


Segundo informações fornecidas pelos próprios servidores, vários locais de trabalho fecharam as portas em adesão à greve. As Unidades de Saúde da Família da Sapinhatuba 1 e Sapinhatuba 2, do Camorim Pequeno, da Gamboa, e do Pontal, assim como as sete unidades do Perequê, aderiram ao movimento; as escolas municipais Nova Perequê, Frei Bernardo, Princesa Isabel, Poeta Carlos D. de Andrade e Cacique Cunhambebe também tiveram grande adesão; o Centro de Especialidades do Centro funcionou de forma reduzida, enquanto o da Japuíba ficou fechado, da mesma forma que o Posto de Saúde do Belém.
Ainda hoje, às 17h30, o SINSPMAR organiza uma assembleia no Clube Comercial, no Centro, para discutir os andamentos da greve.


 
A presidente do SINSPMAR, Ana Maria, protestando durante a greve

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