SINSPMAR ouve reivindicações dos agentes comunitários de saúde
Em reunião com a participação de 150 profissionais, vários temas foram
discutidos; comissão de trabalho é criada durante o evento
O segundo
andar da Casa Larangeiras ficou lotado de agentes comunitários de saúde na
quinta-feira passada, 4 de setembro, quando parte da diretoria do Sindicato dos
Servidores Públicos Municipais de Angra dos Reis (SINSPMAR) organizou uma
reunião no local, com o objetivo de discutir questões relacionadas à categoria.
O evento
foi iniciado às 14h30, com as explanações iniciais da presidente do SINSPMAR,
Ana Maria Bezerra Barbosa, e da 1ª secretária do sindicato, Mara Christina M.
Freire. Elas sugeriram aos participantes que os próprios pudessem dar exemplos
de problemas referentes às vivências profissionais. “Estamos promovendo essa
discussão através do pedido de um grupo. Sempre buscamos dialogar com vocês,
para saber dos anseios da categoria”, declarou a presidente do SINSPMAR.
Atendendo
ao pedido da diretoria, vários agentes comunitários de saúde falaram sobre suas
atribuições. Eles reivindicaram a necessidade de redução de carga-horária para
os trabalhadores em regime celetista que tenham filhos com necessidades
especiais, já que aqueles que são estatutários, segundo eles, têm esse direito.
Mesmo caso é o da licença-amamentação – agentes comunitários de saúde, em regime
celetista, só têm acesso à licença-maternidade.
Outros
pontos que mereceram atenção foram: produtividade, insalubridade, estabilidade,
Bancred e verba referente ao Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da
Qualidade de Atenção Básica (PMAQ).
O evento
contou com a presença do coordenador de concessão de benefício do AngraPrev,
Ricardo de Agostino. Ele ouviu os questionamentos dos servidores, mas não pode
oferecer maiores orientações devido ao regime não ser o mesmo.
Os agentes
comunitários de saúde consideram extremamente importante a possibilidade de
mudança de regime jurídico. Numa votação simulada, realizada durante o evento,
eles escolheram de forma quase unânime – apenas uma abstenção – pela opção de
migrar do regime celetista para o estatutário, caso a possibilidade seja
amparada juridicamente e legalmente.
A 1ª
secretária do SINSPMAR falou sobre o anseio da categoria, demonstrado através
do pleito. “Não podemos tomar uma decisão precipitada, hoje mesmo, e nem vender
um sonho impossível. Algumas correntes discorrem favoravelmente sobre a
operação; outras afirmam que ela é inconstitucional. De qualquer forma, estamos
aqui para trabalhar esse tema com vocês. Temos por hábito, no sindicato, criar
comissões de trabalho para aprofundar as questões propostas”, explicou Mara Christina,
que ainda sugeriu. “Na construção do novo Plano de Cargos, Carreiras e Salários
(PCCR) podemos criar uma lei-irmã para trazer vocês para o nosso lado.”
Os
diretores do SINSPMAR também informaram aos agentes comunitários de saúde que a
lei salarial do piso da categoria foi sancionada, e o parecer jurídico do
sindicato foi positivo. “No dia 7 de julho o SINSPMAR abriu um processo
administrativo com a lei de vocês. Na semana que vem o governo deverá
responder. No processo, pedimos à prefeitura que cumpra a lei, com retroativo”,
informou a 1ª secretária do SINSPMAR.
Ao final do
evento foi escolhida a comissão de trabalho que irá representar os agentes
comunitários de saúde nas questões inerentes à categoria. Além disso, também
foram escolhidos um delegado e um suplente que irão representar o grupo na I
Conferência Municipal dos Servidores Públicos da PMAR, que acontece nos dias 16
e 17 de setembro, na Casa Larangeiras.
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